Letícia
1 min readSep 12, 2017

Qualquer tipo de relação deve ter como base a sinceridade. Demonstrar interesse não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que ninguém.

Dizer que gosta e que faz questão da presença não indica vulnerabilidade. Não quer dizer que uma pessoa está nas mãos da outra, sempre disponível.

O que a gente precisa fazer é simplificar as coisas, sem joguinhos. Entender que não há importância ao atender um “quero te ver” e que não há nada mais bonito do que o ato de se encontrar. Afinal, quando um não quer, dois não fazem.

A gente precisa parar de perder tempo ao ter medo de pessoas que demonstram interesse. Demonstrar interesse não é um um pedido de namoro nem um “eu te amo”. Longe disso. É apenas a vontade de ter alguém por perto, independentemente de onde esse “ter alguém por perto” possa levar.

A gente precisa aprender a curtir mais, a viver o momento, a deixar rolar e a compreender, sempre que possível, a ansiedade do outro e ajudá-lo quando for necessário. Cada um lida com uma coisa de uma forma e é preciso ter muita paciência, nossa e da outra pessoa, para se adequar a uma situação nunca vivida antes.

E o processo de adaptação é difícil e não quer dizer que só porque uma pessoa está ansiosa e agindo de maneira torta que ela é e será sempre assim. E fato é: em um mundo onde tudo é tomado por joguinhos, demonstrar interesse e fazer questão da presença é um ato de coragem.